sexta-feira, julho 30

Frase de Alan Kardec

"Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão,

e se você tem possibilidade de corrigir, não tem o direito de censurar."

(Alan Kardec)

terça-feira, julho 27

O tapinha do Lula. Por, Joelson Cardoso

É lamentável a falta de tempo na vida do ser humano. Semana passada vários assuntos interessantes pipocando na mídia e eu louco para dar uns “pitácos”, escrever algumas crônicas e o tempo me esmagando, pressionando.

Mas quando vi e ouvi o nosso presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, opinando sobre o que é certo e errado e aprovando a chamada lei da palmada, me obriguei a anotar em um canhotinho de papel, algumas impressões para depois publicar no blog.

Fiquei impressionado, primeiro, com o fato de um completo despreparado no assunto estar opinando como se fosse um doutor. Ora, desconsiderar todo um contexto social, onde as pessoas mal têm contato com os livros, onde muito mais da metade da população não tem acesso a internet, sem falar na educação que anda com um nível ridículo de qualidade, falar em educação sem palmadas é algo no mínimo ingênuo.
Não sou a favor da violência, mas umas palmadas se faz necessário no processo de educação. Principalmente em tempos que os pais andam super atarefados, consumidos pelo trabalho externo. Mas a linha que quero seguir é a linha da natureza humana, de expressão corporal de sinais e mensagens físicas que conotam a intenção de um ser ou a regra a ser estabelecida, a ser imposta.
A dor de um tapa pode significar muito mais para uma criança do que uma palavra ou um castigo. E esse significado pode ser a diferença de um adulto sem limites, um delinqüente ou um ser moralmente educado. Nossa população é formada por pessoas de forte expressão física, mesmo aqueles que adotam uma linha mais “leve” de educação não estão sabendo fazer. Este processo é algo que deve acontecer gradativamente, naturalmente, impor leis é demagogia. Não podemos pensar como Jean Jaques Rousseau, partindo do princípio que a natureza humana é boa, pacífica. Somos seres de contato, interação física. Mudar isso é um processo lento e gradual.A história mostra que reprimir de mais não é uma exeriência muito boa!

domingo, julho 25

Frase de Kathleen Norris

“A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível,

dispensar o indispensável e suportar o intolerável."

(Kathleen Norris)

domingo, julho 11

A volta do chacal. Por, Juremir Machado sobre os casos Bruno e Sirotsky

Décio Freitas adorava citar uma frase, atribuída a Charles Darwin, segundo a qual há um chacal que dorme dentro de cada um de nós. Ainda bem que o bicho passa a vida dormindo nas estranhas da maioria das pessoas. Quando desperta, porém, faz estragos enormes. O goleiro Bruno, do Flamengo, está sendo devorado pela fera. Tinha tudo: fama, dinheiro e futuro profissional. Faltava-lhe, pelo jeito, superego. Limites. Valores. Educação. Foi decretada a sua prisão preventiva. Tudo indica que ele reforçará, como lembrou um ouvinte da Rádio Guaíba, a equipe do Bangu. Bangu II. A hipótese de que tenha mandado matar a mãe do seu filho, emparedar os ossos e dar a carne aos cachorros, faz pensar num conto terrível de Edgar Allan Poe, “A queda da casa de Usher”, que, obviamente, Bruno não leu. A sua brutalidade é natural.

Ou é cultural? Social? Faz sentido pensar em queda quando a decadência dos costumes se mostra tão forte e o império vacila. O crime supostamente praticamente a mando de Bruno teria explicação na sua origem social? O miserável transformado em milionário precoce graças ao futebol, sem passar por um processo educativo, uma formação cultural, teria feito de Bruno um homem sem limites, capaz de matar para não pagar uma pensão? Em outras palavras, Bruno seria o produto de seu meio marginalizado e sem freios? O que pensar, então, dos jovens estupradores de Florianópolis? Adolescentes de classe média alta, como todos sabem agora, graças à internet, praticaram outro crime hediondo: estupraram uma colega de 13 anos. O chacal despertou dentro deles.

Qual a explicação para o crime desses garotos? Falta de freios, de limites, de valores, de educação? São eles produtos de um meio social marcado pela prepotência, pela arrogância e pela convicção de impunidade, no qual os pais não se atrevem mais a cercear ou punir os filhos? O crime de Bruno é o resultado da boçalidade de um meio violento e exposto às drogas, o meio das favelas? O crime dos bad boys de Florianópolis é o resultado da boçalidade de um meio violento e exposto ao consumo de drogas, o meio dos ricos, sem medo de nada, fúteis e alheios à batalha diária para ganhar a vida? De um lado, o crime dos, geralmente, sem pais e parâmetros. Do outro lado, o crime dos filhinhos de papai sem limites. O chacal não escolhe classe social. Há alguma diferença nesses crimes?

Num caso, a morte. No outro, a humilhação suprema. Num caso, adultos. No outro, menores de idade. Num caso, a exposição absoluta em todas emissoras de televisão. No outro, silêncio absoluto nos telejornais nacionais da emissora com maior audiência e liberdade aos criminosos. Sintoma de que a liberdade de expressão e a justiça são sempre socialmente limitadas. Depende de quem faz o quê. Vale para todos. A espetacularização da violência reproduz as posições na sociedade. Talvez por isso muita gente queira “regulamentar” a internet, onde todos se exprimem e até o criminoso a usa para se vangloriar do crime cometido. Se não se pode dominar o chacal, que se amordace o papagaio. O chacal gosta de extremos sociais.

Postado por Juremir Machado da Silva, no Correio do Povo, em - 08/07/2010

O poder que compra a impunidade! (informação abafada) caso RBS

O texto abaixo, assim como o vídeo, foi publicado/divulgado pela Rede Record, nenum canal vinculado a RBS, está divulgando o assunto. A título de informação posto a notícia aqui no blog.

A troca de mensagens em um site de relacionamento da internet entre dois adolescentes trouxe à tona o estupro de uma menina de 13 anos, em Florianópolis, Santa Catarina. O crime aconteceu há 40 dias, mas a confissão do jovem de 14 anos, suspeito de ser um dos estupradores, foi o estopim para a história se espalhar pela cidade.
O jovem, que confirmou o estupro pela internet, é filho de Sérgio Sirotsky, diretor da RBS (Rede Brasil Sul de Comunicação), que controla jornais, rádios e as emissoras de tevê afiliadas da Rede Globo em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além dele, outros dois adolescentes, um filho de um delegado da cidade e outro não identificado também teriam participado do estupro.
A reportagem da Rede Record entrou em contato com a assessoria da RBS, mas foi informada de que Sirotsky não vai se pronunciar sobre o assunto.
Em depoimento à polícia, a menor estuprada disse que foi ao apartamento do filho de Sirotsky no início da noite. No local, ela e dois adolescentes começaram a beber. A jovem confirmou que bebeu vodka e que depois não lembra de mais nada. Ela suspeita que os amigos colocaram algum sonífero em sua bebida. O estupro teria acontecido no quarto do jovem com a menina inconsciente.
As investigações foram encerradas na semana passada e encaminhadas à Justiça. A delegada que cuidou do caso preferiu não fazer declarações.
O criminalista Marcos Soares disse que a pena para este tipo de delito cometido por adolescente é elevada.

- Não é uma pena, mas uma medida sócio-educativa, que deverá ser uma internação de no máximo três anos.

Os diálogos
Na conversa com o amigo pela internet, além de confirmar a agressão, o filho de Sirotsky ainda faz ameaças. Perguntado pelo colega se “estuprar está na moda”, o adolescente usa uma expressão vulgar e dar a entender que faz isso com quem quiser.

Durante a conversa, ele é questionado se não tem medo de ser preso. Certo da impunidade, o filho de Sirotsky diz: “tu tá zoando”, ou seja faz pouco caso do Justiça brasileira.

Mais informações sobre o caso clique aqui!

Fonte: Do R7, com Rede Record

sexta-feira, julho 9

Reconhecimento nem sempre é sinal de compreensão. Por, Joelson Cardoso

Lendo um artigo (Blog Pois éh Guria) de uma grande amiga, sobre a política nacional e a sua evolução, encontrei motivação para fugir do foco nos estudos de final de semestre acadêmico e arranjei um tempo para também escrever minha opinião sobre este tema.

É importante dizer que este artigo passa longe de uma opinião partidária ou influenciada, tento aqui exercitar a técnica científica de analise política. Dito isto vamos ao assunto.

Quando começou o governo Lula, no longínquo janeiro de 2003, poucos se lembram, mas uma grande crise se avizinhava a economia brasileira, era o temor do mercado externo com o aquilo que imaginavam ser um novo governo “hugochaviano”, só que desta vez em um país muito maior e potente. Era dólar disparando, inflação avançando, investimentos retraídos, juros subindo... Em fim, um desespero. Somente as classes mais baixas estavam felizes com a conquista. A final de contas era um operário tomando as rédeas desse gigantesco baio chamado Brasil. Até mesmo aqueles, classe média e alta, que votaram com a esperança de revolução, já mostravam-se apreensivos com futuro que se apresentava.

Não sei se aquela turbulenta virada de ano influenciou, mas para surpresa geral dos brasileiros e do mundo, Lula e seus comandados fizeram o que nenhum presidente de oposição havia feito até então, do alto de uma surpreendente coerência e visão estratégica, rompendo até mesmo com a vontade e opinião de muitos de seus fieis companheiros, decidiu dar segmento as políticas da gestão anterior.

O fato é que: ao não mudar, Lula acabou mudando o Brasil. Sua longa experiência na lida sindical lhe ensinou que os processos precisam ter seqüência para dar resultado. E, acredito que, seu estudo de foco comunista tenha mostrado que a práxis histórica cobra coerência de seus líderes.

Para o PT, um partido estigmatizado como a última esperança, era vital impactar, sem perda de tempo já no primeiro mandato, sob o risco de não haver uma segunda chance. Lembram do último e único governo do PT, no RS? Estrategicamente era preciso adotar uma lógica de construir e não a habitual de reconstruir.

Logo, este governo que muitos afirmam ter oito anos na verdade começou a muito mais tempo, arrisco-me a dizer que vem desde o tempo da ressurreição do fusca, lá com o então presidente Itamar Franco e que aprimorou-se com o Sr. FHC, talvez o mais revolucionário presidente dessa nova era política brasileira.

Se fizermos uma alusão a uma construção habitacional, esta grande mansão, construída pelo atual governo, foi erguida sobre a fundação deixada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, abaixo de muitas críticas e piadas.

Lula também teve muitos problemas, alguns tão graves que em outros tempos resultariam em impeachment, mas isso não vem ao tema aqui proposto. Já os méritos do Lula: estes são muitos, além de dar continuidade ao que já tinha sido pensado e feito, criou novos mecanismos para gerir este quase continente, tirou muita gente da miséria, deu oportunidade de crescimento a muitas pessoas e manteve a solidez da economia.

Se espicharmos um pouco essa analise veremos que no Rio grande do Sul acontece algo semelhante ao caso mencionado sobre FHC e Lula, um olhar mais detalhado e desprendido de dogmas partidários (talvez o mal que cega o povo gaúcho), mostraria que o trabalho feito pela atual governadora Yeda Crusius é semelhante ao que foi feito por Fernando Henrique e está sendo melhorado por Lula na presidência, o que me deixa tranqüilo em afirmar que o próximo governo, independentemente de quem seja eleito, fará uma boa administração, com ótimos resultados para nós cidadãos, brasileiros e gaúchos. Claro, se inteligentemente, souber lidar com a estrutura que irá herdar, assim como Lula soube fazer quando assumiu o Brasil de Fernando Henrique Cardoso.

terça-feira, julho 6

Música oficial da Copa do Mundo 2010 - Waka Waka - Shakira - Legendado

Nos finais de semestre, pra quem está em fase acadêmica, o tempo é muito raro. 
Tá difícil manter a periodicidade de postagem, mas vamos lá...

Mais um vídeo muito tri que quero compartilhar com vocês.

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