sexta-feira, maio 28

Que tal uma reflexão sobre o que é a vida?

Este vídeo foi um presente de um grande amigo, conquistado a muito tempo.
É muito bom poder compartilhar com vocês também.
Obrigado Gilma!

quinta-feira, maio 27

Em que tempo vivemos? Por, Joelson Cardoso

Em tempos que lobos se disfarçam de cordeiros e os cordeiros andam comendo os lobos... Em tempos que a ideologia da revolução confunde-se com a ideologia da conveniência... Em tempos que pensamos em como consumir de forma sustentável, enquanto deveríamos pensar essa lógica maluca de consumismo...

Em tempos que o bem e o mal não mais existem, ou talvez até existam, mas se anulam pela força da conveniência, identificar os heróis e vilões do nosso passado está se tornando cada vez mais uma missão homérica.

O filme Em teu nome, que retrata uma face da realidade dos anos 70, época ardente da ditadura brasileira com torturas, exílios e mortes, foi lançado na capital gaúcha nesta semana. Emocionou o público com sua ótica profissionalmente amadora do cotidiano, mostrando os medos e os anseios, muito próximos da realidade, de quem viveu aquele período nefasto da história deste país.

A Professora Dra.,da Ufrgs, Carla Rodeghero, tem um trabalho de pesquisa incrível acerca da anistia, onde aborda seus meandros e pelo qual descobre e anuncia, para o grande público, o papel fundamental da mulher gaúcha, até então desconhecido ou ignorado pelos grandes autores, no processo de conquista de um direito fundamental para a redemocratização.

O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor de Feliz Ano Velho, esteve na pré-estréia do filme em São Paulo, e se emocionou com a história, lembrou de seu pai, o deputado Rubens Paiva, mais um a ser perseguido, torturado e morto. Até hoje a família nunca recebeu o corpo de volta, não se sabe quando, onde e como foi a morte do deputado.

Marcelo comove e provoca um sentimento de revolta em muitas pessoas quando lembra das histórias do pai e de muitos que ao seu lado lutaram por um ideal deveras nobre, que hoje não estão vivos para testemunhar perseguidos e perseguidores compartilhando da mesma caneta para decidir o futuro do povo.

Pensando bem, começo a perceber que vivemos em tempos que lobos não precisam mais se disfarçar de cordeiros, pois ambos caminham agora abraçados, lado-a-lado, pisando sobre os ossos de nossos esquecidos heróis, compartilhando de interesses comuns.

Clique > aqui < para conferir as fotos da exposição sobre os 30 anos da anistia, ocorrida no final de 2009 na Ufrgs .

sábado, maio 22

Como dizia Jack...

Bem... vão-se os dedos, ficam os anéis... ou vão-se os anéis e ficam... Ah, deixa pra lá!

Como podem ver as coisas aqui no blog começam a voltar ao normal: um pouco desconfigurado, sem as cores originais e tal, mas vamos por partes... Já foi um grande achado conseguir recuperar parte do layout.
Vamos por partes.

sexta-feira, maio 21

Que blz! :(

Pois é pessoal...

este layout não foi uma opção, um monte de boas intenções mas um só clique equivocado foi o suficiente para que todo um trabalho de configuração, escolha de cores, links, detalhes, etc, fossem para sei lá onde.

Mas vamos nessa, dadas as explicações para essa imagem clean de layout (mega clean), ganho tempo para reorganizar o bicho.

Abração!

terça-feira, maio 11

Até quando?

Aqui vai um clipe feito para a música do Gabriel Pensador, que casa perfeitamente com o artigo abaixo "Onde estão os jovens de fibra da nossa política?"




sexta-feira, maio 7

Onde estão os jovens de fibra da nossa política? Por, Joelson Cardoso

Nossa...
Como é bom saber que aquele velho espírito de revolta e inconformismo não estão completamente sepultados nos corações de nossos jovens. Ao menos nos corações de alguns, não. Tão gratificante quanto esta constatação empírica foi a improvável atitude de um jovem, que a primeira vista aparentava ser apenas um guri magricelo, descomprometido e avoado das ideias, perdido em um encontro para assuntos políticos, mas que na realidade se tratava de um feroz, destemido e lúcido militante partidário, capaz de, ao microfone, discursar efusivamente para um auditório repleto.
Para este jovem não lhe bastou falar, foi preciso fazer isto buscando o olhar das autoridades, lideranças de toda a região que ali estavam, sentados na mesa ao lado. No atual cenário político brasileiro é difícil imaginar uma reação assim, partida de um personagem tão jovem, capaz de um discurso impositivo deslocado do comum, conflitante com o modelo existente. Tão improvável que parece impossível.
No entanto existiu, encantou e também chocou!
Chocou pela ausência, quase total, da concordância exigida pela gramática de nossa língua materna, mas, mais ainda, pela coragem e audácia. Coragem por discursar alto e firme, audácia por procurar o choque de olhares com figuras de influência e poder incalculável, se comparado ao seu.

Dizia o guri: “- Só com o respeito à militância partidária um partido se ergue e se sustenta. Não estamos aqui apenas para balançar bandeiras, queremos ajudar a decidir, queremos mais respeito com a juventude.”

Poderia ter ido além, eu acrescentaria: “só com a participação democrática é possível caminhar para o amadurecimento e aprendizado.” Mas o recado já estava mais do que dado. Estava entendido.

Após seu agradecimento vieram os aplausos. Ao público, acredito, faltou a coragem e a grandeza do seu interlocutor que; no mínimo deveriam erguer-se para que a salva chegasse à altura do discurso. Contudo, os aplausos, naquela situação, não passavam de um mero detalhe.

Saí do plenário um pouco mais aliviado, um pouco mais esperançoso. Sei que não foi nada fácil, para o solitário guri, lutar contra o nervosismo de falar em público e a gramática, que insistia em lhe fugir, mas mesmo assim demonstrou, com grande competência, como é, como foi e como sempre deverá ser o inquieto, imprevisível e apaixonante espírito da juventude. Utilizando uma sábia frase, formulada por um grande político do nosso estado: “não queremos jovens com vícios e cabeça de velhos, precisamos é de jovens com atitude e alma de jovens”.
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