quinta-feira, agosto 26

"meus SONS" True Love - Soldiers of Jah Army

E assim caminha a humanidade... diria uma letra de uma música de Lulu Santos.
As ideias vêm, a necessidade aparece, a vontade surge e as coisas começam a tomar forma... aqui se cria mais uma Tag para o blog. Vou chamá-la de "Meus sons"...
Já compartilhei algumas com vocês, aqui mesmo no blog...

Bem... aqui vai uma que me chamou bastante a atenção, é um som muito semelhante ao do Rei Bob. A banda se chama Soldiers of Jah army e o nome da música é "True Love".


Tradução da letra


Amor Verdadeiro

Assim como a terra que carrega o nome África ,
Amor está em minha mente.
É para todos não importa de onde você é,
Amor, ele cruza todas as linhas.
Como o sentimento de todas as estações mudando,
O amor é uma memória
E nestes últimos dias, quando a iniquidade arde,
O amor verdadeiro fala.

Coro: Eu preciso de um amor verdadeiro
Você sabe o que você significa pra mim
Isto é mostrado enquanto vivo e respiro
No vale das sombras,eu sei que você vai estar
Eu me defendo, eu conquisto a morte
Eu conquisto o inimigo (inveja)

O que o amor é realmente se somente afeta, um aspecto de vida?
É como um musico que somente aceita, seu proprio tipo de musica.
É como um pregador que somente respeita domingo de manhã, e não
sábado a noite
Isto é como um soldado pode vim a refletir,
que esse amor é maior do que um homem e uma esposa.

Refrão

Em um tempo de fartura, Jah vai me manter forte.
Coisas que me deixam bem, yeah
Jah vai me manter forte
Quando em mim a taça estiver vazia
Jah vai me manter forte
Quando em mim a taça estiver cheia, sim,
Jah vai me manter longe da tentação.

segunda-feira, agosto 23

"Lendas virtuais"

Realmente é para testar a paciência de Jó. No meu caso: a de Jô!

Essa Tag "Lendas virtuais" é para marcar essas "informações" que recebemos através de e-mails, geralmente em formato de 'corrente'. Sabe aquelas mensagens que no rodapé há um apelo do tipo: "passe adiante", "repasse para seus amigos", "encaminhe agora para uma coisa muito boa acontecer para você, em 5 segundos", etc... É isso, sempre que receber ou lembrar de alguma cosia assim, vou postar aqui com meus comentários a respeito. 

Pois bem, combinado então... feita as apresentações em breve irei postar um "Lendas Virtuais", que recebi hoje, esta aparece sempre de quatro em quatro anos.

Grande abraço,

Falta EDUCAÇÃO. Por, João Ubaldo Ribeiro - para o O Globo




"Precisa-se de Matéria-Prima para construir um País"

A crença geral anterior era que Collor não servia, bem como Itamar e Fernando Henrique. Agora dizemos que Lula não serve. E o que vier depois de Lula também não servirá para nada. Por isso estou começando a suspeitar que o problema não está no ladrão corrupto que foi Collor, ou na farsa que é o Lula. O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria-prima de um país. Porque pertenço a um país onde a "ESPERTEZA" é a moeda que sempre é valorizada, tanto ou mais do que o dólar. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família, baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nas calçadas onde se paga por um só jornal, E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as "EMPRESAS PRIVADAS" são papelarias particulares de seus empregados desonestos, que levam para casa, como se fosse correto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para o trabalho dos filhos... E para eles mesmos. Pertenço a um país onde a gente se sente o máximo porque conseguiu "puxar" a tevê a cabo do vizinho, onde a gente frauda a declaração de imposto de renda para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os diretores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde nossos congressistas trabalham dois dias por semana para aprovar projetos e leis que só servem para afundar o que não tem, encher o saco do que tem pouco e beneficiar só a alguns. Pertenço a um país onde as carteiras de motorista e os certificados médicos podem ser "comprados", sem fazer nenhum exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no ônibus, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o pedestre. Um país onde fazemos um monte de coisa errada, mas nos esbaldamos em criticar nossos governantes. Como "Matéria-Prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas nos falta muito para sermos os homens e mulheres de que nosso País precisa. Esses defeitos, essa "ESPERTEZA BRASILEIRA" congênita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos de escândalo, essa falta de qualidade humana, mais do que Collor, Itamar, Fernando Henrique ou Lula, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são brasileiros como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte. Entristeço-me. Porque, ainda que Lula renunciasse hoje mesmo, o próximo presidente que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada! Não tenho nenhuma garantia de que alguém o possa fazer melhor. Mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Collor, nem serviu Itamar, não serviu Fernando Henrique, e nem serve Lula, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... Igualmente sacaneados! É muito gostoso ser brasileiro! Mas quando essa "brasilinidade" autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, aí a coisa muda... Não esperemos acender uma vela a todos os Santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar! Um novo governante com os mesmos brasileiros não poderá fazer nada!! Está muito claro... Somos nós os que temos que mudar! Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de surdo, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.

"O GOVERNO SOMOS NÓS, OS POLÍTICOS, NEM TANTO ASSIM." (Paulo Busko). MEDITE!!! E eu acrescento: o que nos falta é EDUCAÇÃO!

quinta-feira, agosto 19

Revolução silenciosa: o retorno. Por, Joelson Cardoso

Talvez considere o respeito à opinião alheia, mesmo quando se apresenta totalmente divergente daquilo que concebo, o principal, entre os primordiais valores morais da nossa complexa sociedade. Corriqueiramente me deparo com algumas opiniões mais ásperas, acerca de assuntos variados e isso me faz pensar sobre as razões que levaram o seu autor a lançar mão de tamanha eloqüência para se referir. O artigo do jornalista Diego Casagrande intitulado “A revolução silenciosa”, de julho de 2006, volta a circular pela internet e como um hit baiano de verão, está fazendo a cabeça de muitos leitores.

Neste artigo ressurgido das cinzas virtuais, politicamente bem posicionado, o jornalista dispara contra um movimento político-ideológico, que, na sua opinião, carrega claras características comunistas e socialistas, a qual estaria utilizando a ferramenta pública de ensino para incutir nas futuras gerações de cidadãos a sua postura e visão de sociedade: contra o capitalismo, contra os produtores de alimentos, contra a democracia...

Bem... Esta aí um assunto atemporal, que certamente merece alguns bons pares de horas, bem acompanhados de uma boa bebida para molhar a garganta e regar o ardente debate.

Sucintamente falando penso que o caro jornalista tenha exagerado ao discorrer sobre algumas questões que vão muito além do conhecimento oriundo das tendenciosas manchetes de jornais. Se a educação está para a população como uma ferramenta de manobra, o que falar da mídia? Que se não é comprometida com os seus investidores, pelo menos age de forma tendenciosa e quanto maior o investimento maior a responsabilidade.

Em princípio, não posso considerar como ensino inadequado, uma escola itinerante, como as existentes nos “criminosos” acampamentos do MST, que educa baseada em Paulo Freire, que orienta para a postura empreendedora e protagonista, para o combate de peito aberto contra governos omissos, passivos e corruptos, extremamente corruptos, que durante décadas e décadas enrolam essa gente com a promessa de uma reforma agrária, que neste modelo de política, baseada na troca de favores, jamais sairá do papel.

Tendo sim, a pensar o nosso ensino urbano, principalmente o das elites, que naturaliza a fome, a desigualdade, a injustiça sob a premissa de que vivemos em um estado justo de direito, de igualdades, de oportunidades onde todos podem "ser" e "ter" conforme seu empenho e dedicação, como um ensino mascarado, desumano e inadequado para o grau de desenvolvimento ao qual supostamente chegamos.

E estes sem terra, ao contrário do que muitos pensam, não são compostos de vagabundos e aproveitadores, a esmagadora maioria são de famílias que sofreram e vagam desde os anos 70, com os governos da ditadura e suas mágicas mudanças de rumos na industrialização, urbanismo e no campo. Até porque, pensando assim, sabemos que desonestos, vagabundos e oportunista estão por todos os lados e setores: nos movimentos, na política, na justiça, no jornalismo.

Falando de ditadura, como menciona o artigo, lembro que não foi no comunismo, que sofremos com soldados marchando nas ruas de fuzis nas mãos, ameaçando e calando quem ousasse insurgir-se contra o seu regime. Não foram governantes em defesa do totalitarismo que mandaram seqüestrar e matar famílias inteiras, foram governantes que defendiam a dita democracia, ou seria mais apropriado dizer: o capitalismo?

Vamos exercitar! Capitalismo vem de capital, que se cria com a capitalização, que no dicionário significa: "Acumular para formar capital". Ora, estamos falando de dinheiro, isto não tem nada haver com reforma agrária e ações para o povo de baixa renda. Quem tem interesses economicos muito além da nossa imaginação não está preocupado com isto, a não ser que seja incomodado. A suge a questão da ocupação.

Aquilo que conhecemos como comunismo e socialismo, pelas experiências empíricas de alguns países no século passado, não passaram de desculpas inglórias para justificar, neste caso sim, governos totalitários e opressores. Da mesma forma que os senhores feudais, da atualidade, nos impõe goela abaixo este modelo capitalista de sociedade, travestido de democracia e liberdade. Não vamos pensar agora que as pessoas optam pelo sistema que querem viver, não é? Quem estudar um pouco a história e os conceitos destes termos saberá disso.

Como disse, o assunto é extenso, poderia falar e relatar contra-pontos até amanhã, mas acredito que o que escrevi seja o suficiente para mostrar que existe uma outra forma de enxergar e pensar o mesmo caso. E talvez analisar que enquanto esse pessoal está excluído, desamparado, no frio, com fome e lutando pela causa mais justa que possa existir (a dignidade humana) estamos aqui, no conforto do nosso lar, na segurança dos nossos condomínios, na certeza dos nossos proventos, concordando com as críticas de alguém que se quer mencionou os banqueiros, empresários do ramo imobiliário, as grandes corporações e os políticos que lucram, cada vez mais, com o nosso “justo” sistema capitalista, que recrimina esta grande mazela social e permite a especulação e exploração de imóveis por todo o país.

Veja que quatro anos se passaram e o problema ainda existe. Neste tempo, talvez, o jornalista esteja melhor informado e menos rigoroso nos seus julgamentos fracamente embasados, contudo, temo pela incorreta formação de opinião que este tipo de texto possa causar nas pessoas, nesta nova revoada virtual. Temos sérias responsabilidades com o estado em que vivem estas pessoas, na medida em que, muito influenciados por uma mídia parcial, ignoramos e não reconhecemos suas necessidades, muito mais urgentes do que, por exemplo, a mobilização por redução de impostos: o mal que nos tira o sono.

segunda-feira, agosto 16

Cético também acredita em fim do mundo? Por, Joelson Cardoso

Não estou entre aqueles que acreditam em um fim do mundo clichê. Aquele fim do mundo que costumamos assistir nos melhores e também piores, filmes de Hollywood. Sabe aquela coisa de meteoros caindo, vulcões nervosos cuspindo fogo, chuvas ácidas derretendo os tetos dos automóveis, a terra se abrindo e com ondas gigantes consumindo cidades inteiras? Em um deles sobrou até para o pobre cristo redentor. Viram o filme 2012?

Sinceramente, sou muito cético para este tipo de crença, quase bíblica. Mas então o que dizer sobre os fenômenos climáticos que ultimamente fazem parte do nosso cotidianos? Bem, neste caso infelizmente é possível acreditar num fim do mundo.

Desde criança, quando se falava em Rússia, Noruega, Suíça ou outros países mais ao extremo norte do planeta, a imagem que me vinha à mente era a de paisagens tingidas pelo branco da neve e de pessoas super agasalhadas, na linguagem gaudéria: “entrouxadas de roupa”. Pois o que pensar agora, do planeta em que vivemos e seu futuro, quando na última semana podemos acompanhar pelos noticiários da televisão pessoas sentadas em praças de Moscou, se abanando de calor, vestidas apenas de bermudas e camisetas? É assustador. Já imaginou como será o nosso verão?

Importante lembrar que não é só isto. Temos os já batidos avisos do derretimento das geleiras, (onde logo o desenho das calotas polares serão coisa de Atlas desatualizados), o nível do mar subindo, a água acabando, as florestas nem se fala, e a população crescendo exponencialmente, década a década e com ela o consumo desordenado.

Acreditar que o fim do mundo aconteça de forma imediata com a concomitância de eventos devastadores é de mais para a minha cabeça, mas pensar que estamos destruindo o nosso planeta, lentamente tal qual um câncer é capaz de fazer com um corpo humano, isso já é bem mais razoável. Mesmo para os mais céticos. Por tanto, não quero dizer nada, mas... O mundo está acabando!

sexta-feira, agosto 6

Fragmentos "Joelsianos": num trânsito sem educação


Outro dia pilotava minha moto pela avenida Dorival de Oliveira, em Gravataí, cidade onde nasci e me criei, da qual ainda guardo num cantinho da memória de infância a velha RS 030, um via simples de mão dupla que dava conta, com folga, do fluxo de veículos. Falo do nem tão distante inicio dos anos 90. Buenas, o fato que motivou este relato, em tese não se deve as mudanças ocorridas na antiga “30” agora “Dorival”, mas sim com o crescente ranço dos motoristas e pilotos que por ali trafegam.

Por estes dias num ato falho meu, assumo a culpa do ato, esbarrei com o espelho da minha humilde speed 150, no espelho de uma caminhonete S10, para os desinformados agora sou também um motociclista.

Naquele momento, segui em frente, não tinha como se quer olhar para o motorista do veículo devido ao trânsito e ao fato de não ter sido nada a mais do que um toque de espelhos (tivesse causado algum dano certamente encostaria a moto para atender o colega), não foi o caso. Porém, inacreditavelmente, o motorista da caminhonete guardou o fato e de certo, ficou remoendo aquilo até que a via se alargasse, lá pelas imediações da parada 61 (para quem não é da cidade, aqui nos orientamos pelas paradas de ônibus ao longo da Dorival – que por sinal começa na divisa com a cidade de Cachoeirinha, na parada 59 e segue até a divisa com a cidade de Glorinha lá pela numeração 113),  quando me viu acelerou seu veículo e cortando a frente de outros colocou a sua caminhonete ao lado da minha moto para dizer um monte de besteiras (não sei o que pois costumo usar fones de ouvido por baixo do capacete – mas consigo escutar as buzinas, viu?) a situação se estendeu pela distancia de uma parada a outra, cerca de trezentos metros, até que o controlado motorista me fez parar a moto e desceu de seu veículo.

Neste momento, penso agora, distante alguns dias desse fato, na frente da tela e das teclas, nossa... Que imprudência teve este querido “cidadão”, um acidente entre uma caminhonete e uma moto poderia ter causado até morte, a minha provavelmente e em outros tempos, mesmo sem acidente, com este gesto de grosseiro, ele certamente levaria até hoje a marca do meu capacete estampada na testa. Sim... Quem me conheceu até os vinte e cinco anos não acreditariam que isso tudo não resultou em nenhum gesto de agressão e violência.

É... As pessoas evoluem – (hehehe)

Bom, concluindo, o cara desceu e gaguejando reclamou como um bebê. Sabe aquelas situações em que o bebezinho perde a chupeta e chora e a mamãe não o ajuda, com o intuito de que ele aprenda a se “virar” por si só.  Pois foi parecido com isso. Eu já muito sem paciência, pois sangue de barata ninguém tem, perguntei em tom de quem não estava para muita conversa, se havia causado algum dano, com a negativa do querido, liguei novamente a moto desviei do seu veiculo e segui meu caminho.

Aprendizado que fica... Vários, mas o principal é que nem sempre contamos com pessoas sensatas e que principalmente no trânsito, sob pressão, os fracos sucumbem e retornam aos tempos das cavernas. Calma e raciocínio nestas horas podem evitar sérias consequências

Lembrem-se: Não critique ou condene a falha do motorista vizinho, pois só existem dois tipos de motoristas os que falharam e os que vão falhar.

Abraço e sejam civilizados no trânsito. “Te liga na vida!”.
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