Não estou entre aqueles que acreditam em um fim do mundo clichê. Aquele fim do mundo que costumamos assistir nos melhores e também piores, filmes de Hollywood. Sabe aquela coisa de meteoros caindo, vulcões nervosos cuspindo fogo, chuvas ácidas derretendo os tetos dos automóveis, a terra se abrindo e com ondas gigantes consumindo cidades inteiras? Em um deles sobrou até para o pobre cristo redentor. Viram o filme 2012?
Sinceramente, sou muito cético para este tipo de crença, quase bíblica. Mas então o que dizer sobre os fenômenos climáticos que ultimamente fazem parte do nosso cotidianos? Bem, neste caso infelizmente é possível acreditar num fim do mundo.
Desde criança, quando se falava em Rússia, Noruega, Suíça ou outros países mais ao extremo norte do planeta, a imagem que me vinha à mente era a de paisagens tingidas pelo branco da neve e de pessoas super agasalhadas, na linguagem gaudéria: “entrouxadas de roupa”. Pois o que pensar agora, do planeta em que vivemos e seu futuro, quando na última semana podemos acompanhar pelos noticiários da televisão pessoas sentadas em praças de Moscou, se abanando de calor, vestidas apenas de bermudas e camisetas? É assustador. Já imaginou como será o nosso verão?
Importante lembrar que não é só isto. Temos os já batidos avisos do derretimento das geleiras, (onde logo o desenho das calotas polares serão coisa de Atlas desatualizados), o nível do mar subindo, a água acabando, as florestas nem se fala, e a população crescendo exponencialmente, década a década e com ela o consumo desordenado.
Acreditar que o fim do mundo aconteça de forma imediata com a concomitância de eventos devastadores é de mais para a minha cabeça, mas pensar que estamos destruindo o nosso planeta, lentamente tal qual um câncer é capaz de fazer com um corpo humano, isso já é bem mais razoável. Mesmo para os mais céticos. Por tanto, não quero dizer nada, mas... O mundo está acabando!
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