sexta-feira, agosto 6

Fragmentos "Joelsianos": num trânsito sem educação


Outro dia pilotava minha moto pela avenida Dorival de Oliveira, em Gravataí, cidade onde nasci e me criei, da qual ainda guardo num cantinho da memória de infância a velha RS 030, um via simples de mão dupla que dava conta, com folga, do fluxo de veículos. Falo do nem tão distante inicio dos anos 90. Buenas, o fato que motivou este relato, em tese não se deve as mudanças ocorridas na antiga “30” agora “Dorival”, mas sim com o crescente ranço dos motoristas e pilotos que por ali trafegam.

Por estes dias num ato falho meu, assumo a culpa do ato, esbarrei com o espelho da minha humilde speed 150, no espelho de uma caminhonete S10, para os desinformados agora sou também um motociclista.

Naquele momento, segui em frente, não tinha como se quer olhar para o motorista do veículo devido ao trânsito e ao fato de não ter sido nada a mais do que um toque de espelhos (tivesse causado algum dano certamente encostaria a moto para atender o colega), não foi o caso. Porém, inacreditavelmente, o motorista da caminhonete guardou o fato e de certo, ficou remoendo aquilo até que a via se alargasse, lá pelas imediações da parada 61 (para quem não é da cidade, aqui nos orientamos pelas paradas de ônibus ao longo da Dorival – que por sinal começa na divisa com a cidade de Cachoeirinha, na parada 59 e segue até a divisa com a cidade de Glorinha lá pela numeração 113),  quando me viu acelerou seu veículo e cortando a frente de outros colocou a sua caminhonete ao lado da minha moto para dizer um monte de besteiras (não sei o que pois costumo usar fones de ouvido por baixo do capacete – mas consigo escutar as buzinas, viu?) a situação se estendeu pela distancia de uma parada a outra, cerca de trezentos metros, até que o controlado motorista me fez parar a moto e desceu de seu veículo.

Neste momento, penso agora, distante alguns dias desse fato, na frente da tela e das teclas, nossa... Que imprudência teve este querido “cidadão”, um acidente entre uma caminhonete e uma moto poderia ter causado até morte, a minha provavelmente e em outros tempos, mesmo sem acidente, com este gesto de grosseiro, ele certamente levaria até hoje a marca do meu capacete estampada na testa. Sim... Quem me conheceu até os vinte e cinco anos não acreditariam que isso tudo não resultou em nenhum gesto de agressão e violência.

É... As pessoas evoluem – (hehehe)

Bom, concluindo, o cara desceu e gaguejando reclamou como um bebê. Sabe aquelas situações em que o bebezinho perde a chupeta e chora e a mamãe não o ajuda, com o intuito de que ele aprenda a se “virar” por si só.  Pois foi parecido com isso. Eu já muito sem paciência, pois sangue de barata ninguém tem, perguntei em tom de quem não estava para muita conversa, se havia causado algum dano, com a negativa do querido, liguei novamente a moto desviei do seu veiculo e segui meu caminho.

Aprendizado que fica... Vários, mas o principal é que nem sempre contamos com pessoas sensatas e que principalmente no trânsito, sob pressão, os fracos sucumbem e retornam aos tempos das cavernas. Calma e raciocínio nestas horas podem evitar sérias consequências

Lembrem-se: Não critique ou condene a falha do motorista vizinho, pois só existem dois tipos de motoristas os que falharam e os que vão falhar.

Abraço e sejam civilizados no trânsito. “Te liga na vida!”.

Um comentário:

  1. Certamente concordo contigo meu caro, hoje em dia, pelo menos no trânsito, estão todos loucos (não te excluindo). Tudo é motivo para richas e acusações. O mais correto, em minha opinião, é cada um ficar na sua para não correr riscos de um destes atravessar nosso caminho.
    Abraço, Amanda Rocha.

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